sábado, 28 de fevereiro de 2009

“Como é possível " ensinar sem que haja aprendizagem" ?” (TEG)

Re: Fórum 4 - Modelo Van Hiele - Grupo Pesquisador
por Carlos Alberto Soares Leite [ANcgr] - sábado, 28 fevereiro 2009, 18:15

(”Segunda Parte”)
Concluindo a resposta do questionamento do colega Alan Lelis, quanto a: “Como é possível " ensinar sem que haja aprendizagem" ?”
Pierre van Hiele afirma que “é possível ensinar sem que haja aprendizagem“(1), devido a possibilidade de se ensinar conteúdos referentes a níveis distintos, independetemente do nível ao qual a pessoa se encontra e da sua idade. Entretanto, não ocorre o entendimento significativo, pois os conteúdos são empregados em níveis hierárquicos diferentes, portanto não há construção da aprendizadem.
Sds,
Carlos Leite.
(1) Unidade 2; texto 5; página 46

"... Que ações o professor deve promover para evitar essa "falsa aprendizagem" ?..." (TEG)

Re: Fórum 4 - Modelo Van Hiele - Grupo Pesquisador
por Carlos Alberto Soares Leite [ANcgr] - sábado, 28 fevereiro 2009, 18:12

Boa noite a todos!
(”Segunda Parte”)
O colega Alan Lelis questionou:
“Explique, segundo o modelo de Van Hiele:
Que ações o professor deve promover para evitar essa "falsa aprendizagem" ?
Como é possível " ensinar sem que haja aprendizagem" ?”

As cinco fases do Modelo de van Hiele representam uma metodologia de ensino que o professor pode utilizar para o desenvolvimento cognitivo do aluno em cada um dos níveis.
Segundo o Modelo, o docente deve promover as seguintes ações:
# estabelecer um diálogo para saber informações sobre experiências vivenciadas (FASE 1);
# realizar atividades que possibilitem respostas específicas e diretas (FASE 2);
# deixar o aluno independente para explicitar suas opiniões sobre o conteúdo estudado (FASE 3);
# propor tarefas em múltiplas etapas com várias formas de serem executadas, buscando uma orientação livre (FASE 4);
# auxiliar na revisão e no processo de síntese do que foi ensinado, visando a integração do assunto(FASE 5).
Sds,
Carlos Leite.

“... minha dúvida consiste em como trabalhar o modelo de van Hiele numa turma com alunos em diversos níveis?..." (TEG)

Re: Fórum 4 - Modelo Van Hiele - Grupo Pesquisador
por Carlos Alberto Soares Leite [ANcgr] - sábado, 28 fevereiro 2009, 14:56

Boa tarde a todos!
(“Segunda Parte”)
A colega Lídia fez a seguinte colocação: “... minha dúvida consiste em como trabalhar o modelo de van Hiele numa turma com alunos em diversos níveis? Dividir em grupos poderia ser uma solução, mas cada um necessitaria de conteúdos e atividades distintas, e isso é viável para as condições que temos em sala de aula, como pouco tempo e muitos alunos numa mesma turma? Teríamos uma aula com qualidade ou seria confusa para os alunos? Existe outra ou outras soluções?”
A dúvida é pertinente, pois confronta a teoria com a realidade que se encontra na escola. Entretanto, o Modelo de van Hiele é contestado quanto aos níveis, para alguns pesquisadores os níveis são contínuos e não discretos como afirma o casal van Hiele, ou seja, um aluno (ou aluna) pode obter diferentes graus de aquisição de cada um dos níveis. E, também, é possível raciocinar em níveis distintos nos diversos tópicos da geometria, depende da experiência vivenciada.
Sds,
Carlos.
Referência Bibliográfia: NASSER, Lílian. Palestra “A construção do pensamento geométrico”, VI ENEM, p. 71-74, Volume 1. IM/UFRJ e SENAI/CETIQT. Disponível em:<http://www.anped.org.br/reunioes/27/gt19/t197.pdf>. Acesso em 28 de fev. 2009.

Críticas ao Modelo van Hiele - Parte 1 (TEG)

Re: Fórum 4 - Modelo Van Hiele - Grupo Pesquisador
por Carlos Alberto Soares Leite [ANcgr] - sábado, 28 fevereiro 2009, 13:39

Boa tarde a todos!
(“Segunda Parte”)
O colega André fez as seguintes considerações: “... a opinião de muitos autores que apresentam críticas negativas a teoria de van Hiele, por considerá-la pouco adequada à escola de nossos dias, conforme citação da unidade 2, pág. 49. [...] a crítica desses autores tem ou não fundamento? O que vocês acham das críticas desses autores? Será que o Modelo está muito centrado na atuação do professor? Será que o Modelo não incentiva a interação e o trabalho cooperativo entre os alunos?”
O Modelo de van Hiele teve sua origem em 1957 em plena “Guerra fria”, onde o mundo era dividido em capitalista e socialista; era o início do autoritarismo que prevaleceu nas décadas seguintes. Nesse período, a Educação era feita por imposições e havia poucos recursos didáticos, principalmente tecnológicos.
O LEG procura combater as críticas utilizando o Modelo como guia e empregando procedimentos adequados à atualidade.
Sds,
Carlos.
Fonte de referência: Wikipédia. Disponível em:< http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_de_Van_Hiele>. Acesso em 28 de fevereiro de 2009.

“... professor podem influenciar no desenvolvimento dos conceitos geométricos para que os alunos atinjam os níveis de compreensão de Van Hiele?" (TEG)

Re: Fórum 4 - Modelo Van Hiele - Grupo Pesquisador
por Carlos Alberto Soares Leite [ANcgr] - sábado, 28 fevereiro 2009, 10:26

Bom dia a todos!
(“Segunda Parte”)
A colega Maristela perguntou: “_ De que forma as ações do professor podem influenciar no desenvolvimento dos conceitos geométricos para que os alunos atinjam os níveis de compreensão de Van Hiele?”
O professor deve apresentar os conceitos geométricos relacionando-os a exemplos nos quais os alunos possam visualizá-los (NÍVEL 0), utilizando recursos didáticos como: jogos, vídeos, computadores e materiais simples do cotidiano (caixas de embalagens, por exemplo), favorecendo, assim, o raciocínio sobre os conceitos através de uma análise informal (NÍVEL 1).
À medida que os alunos atinjam os Níveis de Desenvolvimento Cognitivo Geométrico, podem estabelecer inter-relações das propriedades nas figuras, formando definições abstratas ou dedução informal (NÍVEL 2).
Os teoremas e axiomas devem tratatos quando os estudantes forem capazes de raciocinarem ou deduzirem formalmente (NÍVEL 3); ao ultrapassarem esse Nível, alcança-se o rigor (NÍVEL 4) onde é possível o estudo de “várias geometrias”.
Sds,
Carlos Leite.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O uso da calculadora (IEM 1)

Re: Unidade 2 - Grupo C
por Carlos Alberto Soares Leite [ANcgr] - quinta, 26 fevereiro 2009, 18:01

Boa tarde a todos!

1. Uma razão para usar a calculadora em sala de aula.
Resposta: a calculadora pode ser utilizada como um instrumento de investigação de hipóteses, o que faclita o desenvolvimento do raciocínio.

2. Uma razão para não usar a calculadora em sala de aula.
Resposta: os erros de cálculos devido à limitada capacidade de representação, e também, resultados errôneos em sentenças compostas por operações de adição/subtração e multiplicação/divisão, onde algumas máquinas efetuam as operações na ordem que foram introduzidas (não respeitam a prioridade do produto sobre a soma, por exemplo).
Sds,
Carlos Leite.
"Força Sempre."

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

MODELO VAN HIELE (TEG)

Re: Fórum 4 - Modelo Van Hiele - Grupo Pesquisador
por Carlos Alberto Soares Leite [ANcgr] - quarta, 25 fevereiro 2009, 19:22

Boa noite a todos!
(“Primeira Parte”)
A Unidade 2 apresenta o Modelo de van Hiele do Pensamento Geométrico que muitos educadores utilizam como referência para aprendizagem. Quanto à metodologia de ensino, o Modelo relaciona quatro Níveis de Desenvolvimento Cognitivo: NÍVEL 0 (VISUALIZAÇÃO ou RECONHECIMENTO), NÍVEL 1 (ANÁLISE), NÍVEL 2 (DEDUÇÃO INFORMAL ou ORDENAÇÃO), NÍVEL 3 (DEDUÇÃO FORMAL) e NÍVEL 4 (RIGOR).
Perguntas:
_ O casal van Hiele diz que “concepções errôneas, quando aprendidas, têm mais chances de não serem esquecidas” (pág. 43), entretanto, ao afirmar que “cada nível tem seus próprios símbolos lingüísticos e seu próprio sistema de relações conectando esses símbolos. Assim, uma relação que é aceita como correta em um nível pode ser modificada em outro....” (item 4; pág.46) está havendo uma contradição de conceitos?
_ Caros colegas, na condição de alunos, em qual Nível de Desenvolvimento do Pensamento Geométrico vocês se identificam?
Sds,
Carlos.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

"... as pesquisas israelenses indicam ser do confronto entre o "sim" e o "não"... dê uma sugestão sobre como se utilizar as idéias levantadas..."(TEG)

Re: Fórum 3 - Aprendizagem significativa da Geometria - Grupo Pesquisador
por Carlos Alberto Soares Leite [ANcgr] - segunda, 23 fevereiro 2009, 13:45

Boa tarde a todos!
(Resposta à “Segunda Parte”, item “2a”)
Apesar de ser formado em Matemática, curso de licenciatura plena, não exerço a função de professor, pois trabalho na indústria, onde ocupo um cargo de técnico-operacional.
Em relação aos comentários feitos no texto 4 (Unidade 2) sobre as “pesquisas israelenses” (página 41), penso que são coerentes, mesmo apresentando uma visão paradoxal entre a presença e a ausência dos atributos relevantes na formação de um conceito geométrico. Acredito, também, que através do confronto de idéias é possível evoluir para uma construção da aprendizagem significativa, assim sendo, quando as opiniões contrárias são fundamentadas em argumentos convincentes proporciona a revisão dos próprios conceitos.
Uma sugestão de atividade que poderia ser feita em sala de aula, seria a construção de uma “Cidade de embalagens” utilizando como estratégias recursos materiais de uso prático e as percepções do lugar onde se vive. Essa “Cidade”, com ruas paralelas, perpendiculares e transversais, pode ser confeccionada com caixas, revistas, papelão, canudos e etc., gerando figuras geométricas. Os alunos verificariam alguns atributos relevantes relacinados:
# aos elementos que constituem figuras planas e sólidos geométricos;
# às diferenças e semelhanças dos sólidos;
# às características das formas geométricas;
# a outros conceitos de organização espacial.
Sds,
Carlos.
Fonte de referência: http://www.scribd.com/doc/3288247/matematica-cba-prof-pag-71-a-131. Último acesso em 23 de Fevereiro de 2009.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Atividades simples e exemplo (TEG)

Atividades simples e exemplo
por Carlos Alberto Soares Leite [ANcgr] - sábado, 21 fevereiro 2009, 17:12

(continuação das respostas)
As atividades utilizando recortes de jornal, slides e cenas de filmes podem fazer parte de uma aula em que o aluno será incentivado a pesquisar tópicos relacionados aos conteúdos da matéria que está sendo ensinada. A intenção é despertar o interesse do estudante, levando-o a refletir sobre a importância do estudo e propiciando um ambiente favorável à troca de idéias e opiniões.
Através do exemplo da construção de gráficos geométricos, o aluno poderá:
# desenvolver conceitos de representação das funções num sistema de coordenadas cartesianas, utilizando a linha poligonal;
# verificar relações de proporcionalidades entre os dados e as figuras geométricas, na representação por meio de retângulos;
# utilizar conceitos de circunferência para confecção do gráfico de setores;
# estabelecer comparações entre os itens estudados.
Sds,
Carlos.
Fontes de referência: http://www.isabelparolin.com.br/significativa.pdf; www.fag.edu.br/professores/maria/Enfermagem/Graficos%20Estatisticos-Texto.doc. Último acesso em 21 de Fevereiro de 2009.

Aulas estimuladoras (TEG)

Aulas estimuladoras
por Carlos Alberto Soares Leite [ANcgr] - sábado, 21 fevereiro 2009, 17:03

Boa tarde tutor Marcelo e colegas!
(Respostas aos questionamentos do tutor)
As aulas que visam estimular a participação efetiva dos alunos são aquelas embasadas na interação, onde o professor se propõe a ser um facilitador da aprendizagem. Seu planejamento deve focar a necessidade dos estudantes em querer buscar respostas para as atividades propostas.
As sugestões de temas para realização de tarefas podem partir do próprio grupo que escolherá o assunto de maior interesse, cabendo ao instrutor a função de mediador dos debates, dessa forma cria-se um censo de responsabilidade.
O professor deve promover a auto-estima do aluno, sempre que possível, através da valorização de seus esforços, fazendo-o sentir-se parte do processo da aprendizagem na construção de um conceito.
Sds,
Carlos.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

"... o professor tem algum papel nesse processo do aluno para o desenvolvimento da aprendizagem significativa de um conceito?" (TEG)

Re: Fórum 3 - Aprendizagem significativa da Geometria - Grupo Pesquisador
por Carlos Alberto Soares Leite [ANcgr] - sexta, 20 fevereiro 2009, 22:40

Boa noite a todos!
(Resposta à “Primeira Parte”)
O processo de aprendizagem significativa requer a participação do professor, que tem o desafio de planejar aulas criativas e estimuladoras, capazes de motivar e promover questionamentos e interações com o aluno que é a parte principal desse processo.
Algumas atividades simples (como: recortes de jornal, slides, cenas de filme e etc.) podem gerar situações interessantes para que o estudante busque entender o significado daquilo que está sendo estudado.
Exemplificando, pode-se sugerir aos alunos que escolham um tema (torneio de futebol ou eleições) e pedir para que façam e comentem gráficos que indiquem as classificações dos concorrentes.
Sds,
Carlos Leite.
Fonte de referência: http://www.isabelparolin.com.br/significativa.pdf; último acesso 20 de Fevereiro de 2009.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

"... a discussão ... em torno da equação da reta e o uso da calculadora e a postagem ... que fiz é um exemplo desse fato. Você concorda?" (IEM 1)

Re: Unidade 1 - Tópico II - Grupo C (DESCRIÇÃO e SUFICIÊNCIA)
por Carlos Alberto Soares Leite [ANcgr] - quinta, 19 fevereiro 2009, 11:07

Bom dia André e colegas!
O pensamento de união entre descrição e suficiência é super positivo, ainda mais quando existem oportunidades para utilização de recursos tecnológicos.
O comentário feito sobre o exemplo da equação da reta é válido à medida que relacionaram-se a calculadora e o software (Winplot) como instrumentos de auxílio para o estudante. Dessa forma, os critérios de descrição e suficiência poderão ser exercidos, pois o aluno será estimulado ao questionamento e à investigação.
Sds,
Carlos.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

DESCRIÇÃO e SUFICIÊNCIA (IEM 1)

Re: Unidade 1 - Tópico II - Grupo C (DESCRIÇÃO e SUFICIÊNCIA)
por Carlos Alberto Soares Leite [ANcgr] - quarta, 18 fevereiro 2009, 21:05

Boa noite a todos!
Os critérios da descrição e da suficiência, em Matemática, estão relacionados à prática escolar o que implica em atividades que vão exigir parcerias entre professores e alunos, criando-se um ambiente através do qual todos devem assumir seus papéis diante dos objetivos especificados.
A descrição matemática remete à discussão sobre alguns modelos de situações-problema como: “realísticos” (retirados da indústria ou ciência), “educacionais” (integração com o desenvolvimento da teoria matemática) e “contextuais” (voltados à construção da teória matemática).
O critério de suficiência faz referência ao acúmulo de informações adquiridas e assimiladas através de estímulos de questionamentos e investigações.
Portanto, descrição e suficiência caminham juntas. Seus critérios podem ser aplicados de forma gradual, respeitando-se o desenvolvimento intelectual do grupo que participa do processo educacional.
Sds,
Carlos Leite.
“Força Sempre.”
Fonte de referência: Modelagem Matemática, perspectivas e discussões. Jonei Cerqueira Barbosa (UEFS) e Marluce Alves dos Santos (UEFS). www.sbem.com.br/files/ix_enem/Comunicacao_Cientifica/Trabalhos/CC86136755572T.doc

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

"O que você acha que o enunciado é da figura formada pelas linhas ligando o barco e os observadores?" (TEG)

Re: Fórum 2 - A importância da Visualização para a Geometria - Grupo Pesquisador
por Carlos Alberto Soares Leite [ANcgr] - terça, 17 fevereiro 2009, 19:52

Boa noite tutor Marcelo!
Acessando o link: http://www.somatematica.com.br/geometria.php, onde foi copiada a figura, pelo colega André, pode-se verificar claramente a referência do enunciado ao desenho. Nosso colega questionou, somente, a legenda do ângulo reto, fato dispensável, pois o texto presta essa informação. Observando-se unicamente a imagem, realmente necessitaria da legenda do ângulo 90 graus para efeitos matemáticos. O exemplo postado, sem dúvida alguma, é muito válido e enriquecedor para o nosso debate.
Sds,
Carlos.

Representação simbólica (TEG)

Re: Fórum 2 - A importância da Visualização para a Geometria - Grupo Pesquisador
por Carlos Alberto Soares Leite [ANcgr] - terça, 17 fevereiro 2009, 15:30

Olá, Daniele!
Seu texto e exemplos são interessantes. Mas, desculpe-me, acredito que você se equivocou na representação simbólica das retas paralelas, seria r//s. Apenas um "pequeno grande detalhe", certo?
Abraço,
Carlos.

"...a informática no ensino de matemática, ela pode ser classificada como vilã ou salvadora da atual realidade?" (IEM 1)

Re: Unidade 1 - Grupo C - INFORMÁTICA
por Carlos Alberto Soares Leite [ANcgr] - terça, 17 fevereiro 2009, 10:54

Olá colegas!
A informática é mais um excelente recurso para o ensino em geral, pois assim como a Matemática, está presente em todos os setores da vida.
Antes de se rotular algo em "vilão" ou "salvador", deve-se levar em consideração os fatores positivos e os pontos a serem melhorados. O uso do computador, por exemplo, exerce grande fascínio para o aluno, entretanto, é necessário que o instrutor (professor) fique atento para que a máquina não venha a substituí-lo.
É evidente que não se pode ignorar o uso de ferramentas tecnológicas no ensino, uma vez que a "realidade virtual" nos cerca por todos os lugares. A grande dificuldade é saber conciliar o inovador com o tradicional e, também, ultrapassar as barreiras impostas pela falta de estrutura da escola e ausência de motivação dos profissionais de ensino.
Sds,
Carlos.

"...a calculadora pode ser uma boa ferramenta ou que pode atrapalhar no processo de aprendizagem?" (IEM 1)

Re: Unidade 1 - Grupo C - CALCULADORA
por Carlos Alberto Soares Leite [ANcgr] - terça, 17 fevereiro 2009, 09:57

Bom dia a todos!
Qualquer ferramenta, tecnológica ou não, pode apresentar benefícios e desvantagens com sua utilização. A calculadora não foge dessa regra.
A máquina de calcular deve ser parte integrante das aulas, pois o cidadão terá que dispor deste acessório ao longo de sua vida.
Nas aulas de Matemática, cabe ao profissional de ensino monitorar de forma eficaz o uso correto das máquinas a fim de evitar que os alunos fiquem dependentes de sua utilização.
Exemplificando, nas séries iniciais a calculadora pode ser apresentada aos estudantes através de seu manual de instruções, a seguir, após terem assimilados os conceitos das 4 operações fundamentais (adição, subtração, multiplicação e divisão), os alunos podem usá-la para verificarem a correção de seus exercícios.
Sds,
Carlos Leite.

Necessidade de legenda (TEG)

Re: Fórum 2 - A importância da Visualização para a Geometria - Grupo Pesquisador
por Carlos Alberto Soares Leite [ANcgr] - terça, 17 fevereiro 2009, 07:44

Bom dia a todos!
É bom lembrar que a figura, disponibilizada pelo colega André, é precedida por um enunciado que descreve suas características: "..., para calcular, por exemplo, a distância de um barco até a costa, recorria-se a um curioso artifício. Dois observadores se postavam de maneira que um deles pudesse ver o barco sob um ângulo de 90º com relação à linha da costa e o outro sob um ângulo de 45º. Isto feito, a nave e os dois observadores ficavam exatamente nos vértices de um triângulo isósceles, porque os dois ângulos agudos mediam 45º cada um, e portanto os catetos eram iguais. Bastava medir a distância entre os dois observadores para conhecer a distância...".
Portanto, neste caso, penso que a legenda é dispensável, pois há um texto descritivo que informa, com riqueza de detalhes, os dados do problema.
Fonte: http://www.somatematica.com.br/geometria.php; Último acesso em 17 de fevereiro de 2009.
Sds,
Carlos.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Excesso de simbologia (TEG)

Excesso de simbologia
por Carlos Alberto Soares Leite [ANcgr] - segunda, 16 fevereiro 2009, 15:17

Boa tarde, André!
Temos que estar sempre atentos às informações que recebemos, e devemos ter a consciência de que não existe a verdade absoluta.
Obs.: Aproveito a oportunidade para parabenizá-lo pelas suas participações nos fóruns.
Obrigado pela força!!!
Carlos.

Refazendo o texto proposto (TEG)

“...em Matemática, portanto, não existe figura sem uma legenda, ainda que esta possa estar implícita”.
por Carlos Alberto Soares Leite [ANcgr] - segunda, 16 fevereiro 2009, 11:34

Bom dia a todos!
A autora Kaleff ao afirmar que "em Matemática não existe uma figura sem legenda", na realidade está se referindo a utilização de simbologia que objetiva sintetizar e transmitir de forma sucinta as características e propriedades de figuras e objetos matemáticos.
O uso de "legendas" ou "símbolos" torna necessário que as pessoas se sintam familiarizados, ou tenham conhecimentos de seus significados, a fim de se evitarem interpretações equivocadas. Além disso, deve-se evitar os excessos, respeitando a individualidade daqueles que preferem uma exposição de conteúdos mais explícitas.
Para que ocorra um bom entendimento sobre "figuras legendadas", todas as pessoas envolvidas na Educação Matemática devem compreender a importância da habilidade mental de visualização, ou seja, mesmo não dispondo de um desenho geométrico, a pessoa pode ser capaz de projetar mentalmente a imagem desse objeto.
Exemplificando, a letra grega "pi" indica o quociente constante entre o perímetro e o diâmetro de qualquer circunferência. Mentalmente, pode-se visualizar a imagem de um circulo. E, isto, é subentendido em qualquer parte do mundo.
Obs.: O número "pi" surgiu do cálculo do perímetro da circunferência. Em 1937, o matemático suiço Leonhard Euler adotou a letra inicial da palavra perímetro (em grego) para indicar a relação entre o comprimento da circunferência e seu diâmetro.
Fonte: http://educar.sc.usp.br/matematica/m2l1.htm; Último acesso em 16 de fevereiro de 2009.
Sds,
Carlos.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Unidade 1 (IEM 1)

Fórum Temático 1 - Discussão sobre a Unidade 1
Re: Unidade 1 - Grupo C
por Carlos Alberto Soares Leite [ANcgr] - domingo, 15 fevereiro 2009, 16:15

Boa tarde a todos!
Respostas aos temas propostos:
1- Alguns tem a Matemática como “vilã” devido às dificuldades encontradas para assimilar seus conteúdos. Cabe ao profissional de ensino mediar essa situação, ou seja, despertar o interesse dos alunos demonstrando a importância dessa disciplina em suas vidas.
2- A suficiência caminha junto à descrição, depende do critério utilizado e das condições pré-estabelecidas conforme o contexto do problema em questão. Podemos citar, como exemplo, o pagamento de uma conta de R$ 85,93 (qual seria o troco de R$ 86,00 em dinheiro, R$ 0,05 ou R$ 0,10 ?!).
3- As tarefas levam a reflexão sobre questões com soluções exatas (ambiente “confortável”) e problemas didáticos fora da realidade, sendo necessários critérios de suficiência e descrição.

Sds,
Carlos Leite.
“Força Sempre.”

"Ao se dizer, isto é um quadrado,[...]o ângulo é igual a 90 graus." (TEG)

"Figuras com legenda"
por Carlos Alberto Soares Leite [ANcgr] - domingo, 15 fevereiro 2009, 09:31

Bom dia, tutor Marcelo!
De fato, está havendo uma interpretação equivocada em relação ao termo LEGENDA utilizado pela autora do texto. Parece-me que Kaleff faz referência aos símbolos que são inseridos nas figuras, e nessa "simbologia" ficam subentendidas características e propriedades matemáticas dos objetos geométricos.
Quanto a definição de legenda, foi muito bem colocada pelo Ilustríssimo colega André Gomes Cardoso, mas no Texto 1 essa palavra foi empregada com sentido diferente do habitual, o que gera dúvidas.
Sds,
Carlos.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

A importância da visualização para a Geometria (TEG)

Re: Fórum 2 - A importância da Visualização para a Geometria - Grupo Pesquisador
por Carlos Alberto Soares Leite [ANcgr] - sábado, 14 fevereiro 2009, 19:50

Um_fluxograma_simples_sobre_como_responder_ao_Forum.pdf
Boa noite a todos!
A autora Kaleff faz observações a respeito dos termos e expressões usados na Educação Matemática que geram diversas interpretações de acordo com o contexto onde são inseridos.
A Unidade 1 de estudo apresenta, entre outros assuntos interessantes, algumas “Figuras Intrigantes”, figuras com Ilusões Óticas e figuras geométricas para mostrar as várias visualizações que cada pessoa pode ter de uma mesma imagem.
As figuras matemáticas distinguem-se das outras em virtude de suas características e propriedades específicas, assim sendo, o fato de se ter um desenho de uma determinada figura não significa que possui atributos geométricos.
A legenda vem facilitar o entendimento, por parte do visualizador, daquilo que o autor de uma obra pretende transmitir. O uso de legendas torna-se imprescindível, principalmente nas áreas técnicas, à medida que a utilização de formas e símbolos, em esquemas e desenhos, sintetiza as idéias do processo geral. Em Matemática, a legenda também deve trazer as características do objeto a que se refere, traduzindo o conjunto de suas propriedades com o intuito de não deixar dúvidas.
Sds,
Carlos Leite.
"Força Sempre."
Obs.: Segue anexo um simples fluxograma, a partir do qual pretende-se mostrar a idéia de legendas. Cada símbolo de um fluxograma representa uma função no processo.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

"Questionamento Motivador"_inicial (TEG)

Re: Fórum 1 - Questionamento Motivador - Grupo Pesquisador
por Carlos Alberto Soares Leite [ANcgr] - sexta, 13 fevereiro 2009, 17:20

Boa tarde a todos!
Respostas dos questionamentos:
a) A Geometria deve sempre ser ensinada, pois está presente no nosso cotidiano, seja nos momentos de lazer (futebol, por exemplo), assim como, na indústria em geral.
b) A Geometria pode ser ensinada a partir de construções geométricas e exemplos concretos, evitando-se a “decoreba” de fórmulas.
c) O aluno desenvolve habilidades ao manipular réguas, esquadros e compassos. O estudo da Geometria proporciona uma melhor percepção de espaço para o aluno.
d) A interligação da Geometria a outras áreas e disciplinas poderá ser feita através das demonstrações práticas, sempre que possível. Na Educação Física, pode-se usar os conceitos geométricos para confeccionar as demarcações de uma quadra esportiva, por exemplo.
e) Na aula de Geometria podem ser usados materiais convencionais (réguas, esquadros e compassos) aliados a recursos simples como: sabão em pedra, latas, barbantes recortes e etc.. E, também, materiais sofisticados, ou seja, softwares educacionais.
f) O nome “Geometrias” é irrelevante, pois o mais importante é o conteúdo a ser ensinado, da mesma forma que “Álgebras”, “Aritméticas”, “Cálculos”,..., enfim, tudo é Matemática.
g) Infelizmente, faço parte de uma geração que “aprendeu” Geometria nos últimos dias do ano letivo das escolas, decorava as fórmulas de volume e área dos principais sólidos geométricos, daí a grande dificuldade em aprender e ensinar. Então, deixou-se de ensinar Geometria nas escolas!
Sds,
Carlos Leite.
“Força Sempre.”